O combinado era não se envolver, certo? Diversão apenas, sexo casual, o eterno frescor do descompromisso jorrando pelos póros, só alegria. Mas não. Não dá. E sabe quando se percebe que não dá pra evitar, quando se torna real a iminência do despedaçamento da promessa original? Naquele intervalo entre a ejaculação e o banho.
Sim, aquele espaço de tempo em que os dois corpos ainda molhados e ofegantes se abraçam, dizem que foi tudo maravilhoso e sacam promessas que tinham jurado nunca fazerem. Mas fazem, e com uma convicção que chega a espantar. Com o perdão do trocadilho, o sexo fode com tudo. Fode com qualquer tentativa de não-envolvimento. Trepou, um abraço.
Acho que esse interregno é o equivalente ao intervalo entre o relâmpago e o trovão. Como quando se vê uma clarão no céu e conta-se os segundos para tentar adivinhar onde ele vai "cair". É mais ou menos isso. O estrago tá feito.
I'm Winston Wolfe. I solve problems.
quarta-feira, agosto 24, 2005
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5 comentários:
Seres humanos sempre oferecem a cara a bater. Quando fazemos sexo sem compromisso, estamos nos expondo ao extremo à um sentimento que pode aparecer junto com o orgasmo que vem durante o ato. O que realmente importa é o sentimento correspondido e ver que um novo caminho se abre juntamente com novas oportunidades para a felicidade.
o problema é se a moça estiver com o "foda-se" ativado...
agora, o texto, du caralho!!!!! mandou bem, Briga... mininu bão você!!!!!
Cara Simy, o lance não é apenas com relação as mulheres. Eu mesmo não consigo manter indiferença depois do sexo justamente por conta da intimidade que o ato despende e que me faz querer mais e, consequentementem, me envolver.
Ai ai... adoro temas polêmicos...percebi que todos os homens não gostaram do foda-se, porém as mulheres adoraram! Não sei... tsc tsc. O botão foda-se nasceu mesmo em todos nós, mas teimamos em ativá-los e quando ativado, as coisas mudam, ô se mudam...
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