I'm Winston Wolfe. I solve problems.

sábado, dezembro 01, 2007

As primeiras impressões


    Nada de muito novo por aqui, hã?

    Tentei mudar de endereço para fazer jus a minha nova situação, mas não seria totalmente verdade porque coração e pensamentos ainda estão no mesmo lugar - o que torna tudo bem difícil, acreditem. Pelo menos estou mais bem vestido agora, diz aí?

    Bom, primeiras vinte e quatro horas em um lugar dizem muito a respeito do que esperar dele pelas demais pernadas dos ponteiros. Então acho que posso engordar algumas boas expectativas.

    A começar pela chegada. Definitivamente não se pode viajar com uma embalagem de soro fisiológico sem lacre. Aprendi isso, claro, inundando o simpático compartimento de bagagem e tudo o que havia dentro dele. A tampa, pelo visto, era apenas ornamental.

    Devidamente seco e instalado, fui rodar pelo Parque Moinhos de Vento, o Parcão. Eu, crescido em bucólicas pracinhas de bairro, tenho certeza que ostentei o tempo todo aquela expressão de turista abestalhado. Como por enquanto é o que sou mesmo, fiquei dando voltas por ali para gravar nomes de ruas e pontos de referência - cacoete de jornalista de guerra, sabem como é.

    O Parcão é cortado pela Avenida Goethe, localidade perfeita, pelo que pude notar, para uma farra gastronômica insuspeitíssima. Mesinhas na calçada são coisas que me atraem e quase todos os botecos ali atendem a essa exigência. Parei na Padaria Central após ler uma lousinha que oferecia chivito com batatas fritas por R$ 7. Aí então fiquei menos - ou mais, não sei - turista. Chivito é basicamente um fast-food uruguaio. E o Uruguai é, literalmente, logo alí.

    Não sei se a parada foi mal preparada, mas não gostei. Lembrava qualquer gororoba gordurosa e melequenta que tem gosto de tudo e de nada ao mesmo tempo, feita e devorada as toneladas madrugada adentro. Mas as batatas estavam excelentes e desceram perfeitas com um Skol gelada. Eram 18h30 e nem sinal de anoitecer em Porto Alegre. Mesmo assim, me botei a caminhar. Paguei os R$ 7 do lanche e estupradores R$ 4 da cerva. Ainda estou para conferir se este é o preço padrão por aqui. Se for, recomendo desde já para os futuros visitantes trazerem caixinhas para esse exilado.

    De banho tomado e cabelo penteado, me inteirei no universo portoalegrense lendo o "Cavernas & Concubinas", a coletânea perdida de contos do Cardoso. Uma pena a parada ter se perdido por aí. Merecia mais. E eu mereço comer alguma coisa agora. De novo. Dá-lhe pernada, então.

    9 comentários:

    Santa Panela disse...

    Escale o povo daí para te mostrar a cidade, anjo!


    Beijos

    marcelo disse...

    Lugares para comer bem é o que não falta por aqui, e estou certo que conhecerá bem muitos desses lugares.

    Até domingo que vem está bem complicado para mim, mas depois certamente marcaremos algo.

    abraço e seja bem-vindo!

    Nuvens de Palavras disse...

    Sorte neste novo mundo, então. E essa roupa ai... nada a ver com o senhor.

    Fábio Shiraga disse...

    Opa!
    Tô vendo que a leitura do Zíper vai ser mais bacana ainda, daqui prá frente. ;-)

    Let's keep in touch, mate!

    Anônimo disse...

    Olha, notei que o sr. continua a ler blogs, e logo pela manhã! Bonita beca, de adulto.
    beijo!

    Anônimo disse...

    achei que vc está lindo....como sempre

    Anônimo disse...

    Ae Gu, boa sorte nessa sua nova empreitada, em agosto estou de volta em Floripa, quem sabe eu nao dou um pulo ai pra tomar uma gelada em PA

    Abracos

    Gustavo N/T

    Janaína disse...

    até tem cerveja barata em porto alegre
    mas para isso tu vai ter que se embrenhar pelo grande beco disfarçado de rua, que chama de josé do patrocínio...

    Janaína disse...
    Este comentário foi removido pelo autor.