O que a Rita Lee, o Ozzy Osbourne e o Aerosmith têm em comum? Além de um punhado de rugas disfarçadas por muita cirurgia plástica, todos já gravaram canções dos Beatles - no caso da madrinha do rock brasileiro, versões em português de clássicos conhecidos. O que os levou a isso não importa, assim como centenas de outros que também se aproveitaram do indiscutível magnetismo que apenas uma canção dos Fab Four contém. Mas um ponto é comum: todos se deram bem. Gravar Beatles é como vender pipoca no cinema, que até quem não gosta, compra.
A última empreitada nesse sentido que ouvi foi "Butchering The Beatles: A Headbashing Tribute", uma compilação de canções dos ingleses tocadas e cantadas por músicos de heavy metal e hard rock. E o que entrou pelos meus ouvidos me surpreendeu. Esperava, como o próprio nome do disco sugere, um destrinchamento completo de John, Paul, George e Ringo, mas que acabou ficou na promessa das guitarras distorcidas e vocais afetados. Como algo que só é possível quando se trata do grupo mais influente da história, as versões metalizadas das canções ficaram muito, mas muito aquém das originais. E em todos os sentidos, incluindo peso - isso porque estamos tratando com músicos especialistas em furar tímpanos.
Mas como músicas gravadas por adolescentes de terninhos na década de 60 podem soar mais fortes e consistentes do que versões feitas por demônios alucinados dotados do melhor equipamento existente hoje? E não são iniciantes na arte de triturar instrumentos. São músicos com longa carreira dedicada ao metal e hard rock, como Alice Cooper, Steve Vai, Billy Idol, Yngwie Malmsteen e Billy Gibbons, para ficar nos dinossauros mais famosos. Gente que, por sinal, cresceu ouvindo os Beatles. Então como soam tão frágeis, tão... sem graça? Bobo, até. Basta ouvir, por exemplo, a segunda faixa, "Back In The USSR", com o lendário Lemmy Kilmister, vocalista do não menos lendário Motorhead. Sua voz, que costumava levantar os cabelos dos pais na década de 70, hoje é quase um suspiro rouco.
O problema, acredito, foi a pretensão do projeto (a começar pela capa, uma raridade que segundo mestre Galvão parodia o single "Yesterday and Today", de 1966), algo como "temos que soar o mais alto e distorcido possível". Imaginar que peso seja equivalente a socar a bateria com uma marreta soa, no mínimo, ultrapassado e, porque não, até infantil. O mesmo vale para as cordas, quase arrancadas de tão repuxadas que são. O resultado, quero acreditar, não deve ter saído da forma planejada, principalmente para quem conhece o trabalho de alguns músicos envolvidos nele.
A não ser que o objetivo tenha sido reforçar o lugar-comum onde o estilo é comumente relegado. Mas, para isso, não era preciso evocar os Beatles. Bastava fazer o que sempre fizeram.
15 comentários:
oiiiii...no começo do ano,vc disse q foi no rio assistir a famoso show dos "stones"..vc dizia nos relatos,q a Nuria estava com o tal namorado.Como ele era??
Hã?
isso msm,como ele era??
ow é vc??me tire essa duvida.
ahh...deixa pra lah..se kiser..pode apagar meus comentarios..desculpa qqr coisa
Eu hein Briga, exorcisa isso aqui hómi.
Eles tem outra coisa em comum, a plástica não fez muito efeito.
Beatles, sei não...
São estranhos pra mim, te juro.
Alguém aí tem uma Neosaldina?
Beba bastante água, é bom.
Briga
"SIMPLES ASSIM
Cinema, Aspirinas e Urubus.
Sexo, Mentiras e Videotapes.
Cinema, Mentiras e Urubus.
Sexo, Aspirinas e Videotapes.
Crescei e multiplicai-vos!"
O que eu faço nas horas de folga? Não, não fui eu.
ô sem o que fazer viu... Eu
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=23236425
ae pessoa, fiz uma comunidade homenageando esse cara que faz minha sexta feira ser menos pior.
pelo menos das 7 as 5, onde eu fiko preso no inferno, ops...trabalho...
pq depois é só alegria!!!
meu deus, que isso agora? A mulher tava desesperada para saber como meu ex-namorado era!
algum problema nuria??
Que tal uma luta no gel, hein?
otima ideia.vou adorar.
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