I think I'm gonna be sad
I think it's today
Yeah
The girl that's drivin' me mad
Is goin' away
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride,
But she don't care
She said that livin' with me
Was bringin' her down
Yeah
She would never be free
When I was around
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride,
But she don't care
I don't know why she's ridin' so high
She oughtta think twice
She oughtta do right by me
Before she gets to sayin' goodbye,
She oughtta think twice
She oughtta do right by me
I think I'm gonna be sad
I think it's today
Yeah
The girl that's drivin' me mad
Is goin' away
Yeah
Ah, she's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride,
But she don't care
I don't know why she's ridin' so high
She oughtta think twice
She oughtta do right by me
Before she gets to sayin' goodbye,
She oughtta think twice
She oughtta do right by me
She said that livin' with me
Was bringin' her down
Yeah
She would never be free
When I was around
Ah, she's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride,
But she don't care
My baby don't care
My baby don't care
My baby don't care
My baby don't care
My baby don't care
I'm Winston Wolfe. I solve problems.
segunda-feira, julho 31, 2006
sexta-feira, julho 28, 2006
É preciso saber viver
Se suja um pouco, meu amor!
Vai, meu querido, enche um pouco esses pulmões de fumaça podre. Não tenha medo, tu não vai morrer por conta de uma meia dúzia de bons cigarros sem filtro. E o quéquitem de demais dar uma ou outra tragadinha num Romeu e Julieta? Anda, vira esse copo inteiro de bebida podre e vagabunda, que logo vai sair por todos os poros do seu corpo.
Se estraga um pouco, rapaz!
Joga veneno nas tuas veias. Macula essa carinha de anjo. Repica o cabelo empastado de vergonha e joga para trás essa franja que tolhe teus impulsos mais sádicos e grotescos. Deixa de lado, pelo menos por um minuto, a sabatina duramente apreendida durante os catecismo católicos apostólicos romanos e abraça a doutrina zeferiana como quando era criança.
Faz um pouco de merda, pombas!
De que adianta essa visão plácida da vida, como quem espera por uma canonização ou coisa que o valha? O toque de um Papa não vai te fazer santo, assim como um porre de rabo-de-galo não vai te matar logo de primeira. Saca essa fúria entalada na garganta, arranja uma briga, encha os punhos de sangue alheio e doa um pouco do teu para a calçada de alguém.
Toca o foda-se, amigo!
Não seja tímido com o lado escuro da vida, com aquilo que ele tem a te oferecer. Aceita a maledicência de estar vivo e respira fundo e, com gosto, coloca pra fora essa mixórdia de existência que você leva. Larga o suor escorrendo pelo rosto, amarrota essa camisa bem passada e mete esses sapatos de verniz na lama. Chafurda esse nariz nela, meu querido. Vai, de uma vez, sem dar tempo dos pulmões se recuperarem.
Enfia o pé na jaca, truta!
Amplia teu repertório de palavrões e usa ele com freqüência. Deixa a polidez de lado, os bons modos, a etiqueta, os 10 Mandamentos, e coma de boca aberta, os cotovelos sobre a mesa. Não vão te barrar na porta se você limpar a boca na toalha uma única vez. Ou se enxer o corpo de desenhos belos, insanos e desconexos. Pega uma DST pra variar, em alguém casebre imundo de beira de estrada, algo que te faça expelir pus e gargalhar de dor.
Deixa de tomar tento, cara!
Veste um pouco da imundície que te cerca, aceita o errado como parte inseparável do certo. Rasga essa cartilha de bom-mocismo ridícula e entra com a gente nessa fossa de desilusão, desamor e verdade. É de graça e ainda faz bem pra pele. Pisa n´algumas violetas desse jardinzinho que você tão bem cultiva dentro do teu peito. Planta uns cravos nele, deixa a lagarta virar borboleta e ser comida por um sapo. É assim que funciona.
Vai, meu querido, enche um pouco esses pulmões de fumaça podre. Não tenha medo, tu não vai morrer por conta de uma meia dúzia de bons cigarros sem filtro. E o quéquitem de demais dar uma ou outra tragadinha num Romeu e Julieta? Anda, vira esse copo inteiro de bebida podre e vagabunda, que logo vai sair por todos os poros do seu corpo.
Se estraga um pouco, rapaz!
Joga veneno nas tuas veias. Macula essa carinha de anjo. Repica o cabelo empastado de vergonha e joga para trás essa franja que tolhe teus impulsos mais sádicos e grotescos. Deixa de lado, pelo menos por um minuto, a sabatina duramente apreendida durante os catecismo católicos apostólicos romanos e abraça a doutrina zeferiana como quando era criança.
Faz um pouco de merda, pombas!
De que adianta essa visão plácida da vida, como quem espera por uma canonização ou coisa que o valha? O toque de um Papa não vai te fazer santo, assim como um porre de rabo-de-galo não vai te matar logo de primeira. Saca essa fúria entalada na garganta, arranja uma briga, encha os punhos de sangue alheio e doa um pouco do teu para a calçada de alguém.
Toca o foda-se, amigo!
Não seja tímido com o lado escuro da vida, com aquilo que ele tem a te oferecer. Aceita a maledicência de estar vivo e respira fundo e, com gosto, coloca pra fora essa mixórdia de existência que você leva. Larga o suor escorrendo pelo rosto, amarrota essa camisa bem passada e mete esses sapatos de verniz na lama. Chafurda esse nariz nela, meu querido. Vai, de uma vez, sem dar tempo dos pulmões se recuperarem.
Enfia o pé na jaca, truta!
Amplia teu repertório de palavrões e usa ele com freqüência. Deixa a polidez de lado, os bons modos, a etiqueta, os 10 Mandamentos, e coma de boca aberta, os cotovelos sobre a mesa. Não vão te barrar na porta se você limpar a boca na toalha uma única vez. Ou se enxer o corpo de desenhos belos, insanos e desconexos. Pega uma DST pra variar, em alguém casebre imundo de beira de estrada, algo que te faça expelir pus e gargalhar de dor.
Deixa de tomar tento, cara!
Veste um pouco da imundície que te cerca, aceita o errado como parte inseparável do certo. Rasga essa cartilha de bom-mocismo ridícula e entra com a gente nessa fossa de desilusão, desamor e verdade. É de graça e ainda faz bem pra pele. Pisa n´algumas violetas desse jardinzinho que você tão bem cultiva dentro do teu peito. Planta uns cravos nele, deixa a lagarta virar borboleta e ser comida por um sapo. É assim que funciona.
quarta-feira, julho 19, 2006
Clube da luta
Preciso de exercícios. Menos cerveja, pizza e ar condicionado. Mais caminhada, cereais e ar fresco. Acordar cedo, o que significa maneirar na leitura da madrugada. Usar mais os tênis que os coturnos. Deixar jeans de lado e vestir um moleton.
Caralho, não sirvo pra isso.
Mas gosto de pedalar. E posso fazer isso ouvindo música. Melhor. Mando consertar a magrela. Vinte paus para remendar alguns raios soltos e lubrificar corrente e cabos. Lubrificação é tudo nessa vida, diz meu pai. Beleza.
Será que ainda sei me equilibrar? Consigo. E andar sem as mãos? Hum, nada mal. Pareço em forma. "Mamas Boy", da Suzi Quattro estourando na minha orelha. Legal. Posso tentar pular lombadas? Rapaz, ainda sei fazer isso. Fantástico. E subir guia sem encostar nela? Moleza.
Voltei a ter 15 anos. O vento sopra no rosto que é uma beleza. Dá pra sentir os tendões preguiçosos esticando ao máximo a cada curva que a coroa maior faz. Os pulmões voltam a respirar o que devem, fazendo força para absorver cada golfada de ar que agora entra pela boca. Não dá pra acreditar. Solto as mãos e abro os braços feito um idiota que acabou de aprender a andar de bicicleta e quer mostrar para a mãe que ela não precisa se preocupar porque ele já domina totalmente o dispositivo.
Mas falta uma coisa. Não posso passar sem essa. E sei como conseguir um com classe. Preciso de um tombo. Uma bela ralada. Uma prova de que estou de volta, que estou na ativa. Sangre, baby, sangre.
Meu algoz é a lombada em frente ao prédio da prefeitura, na avenida mais movimentada da cidade. Se for para cair, que seja na frente de um monte de gente. Assim ninguém vai poder dizer que não me esforcei.
Quero velocidade máxima. Ajeito as marchas para as catracas mais pesadas. Do começo ao fim do meu propósito, acho que alcanço bons 30 km por hora. E acredito poder levantar um vôo de aproximadamente um metro e meio de altura da camada asfáltica que reveste a avenida. Já fiz isso antes. Vai ser lindo. Meus músculos pressentem minha intenção e se preparam para o pior. E o pior virá. Mas será bom. Como uma primeira vez bem dada.
Lá vamos nós. O boné ficou para trás, levado pelo vento, que mais do que nunca, é o ar em inabalável movimento. Os pedais rangem. Manoplas bem apertadas. Passo o primeiro semáforo. Verde. Beleza. O próximo provavelmente estará vermelho. Mas não posso parar. Seria melhor se fosse um domingo, quando o trânsito da avenida estaria mais calmo. Mas é segunda-feira. E o bicho vai pegar da mesma forma. Não dá pra voltar atrás. Não dá pra parar. Start me up. E I never stop.
Corto quatro carros até o terceiro semáforo. É perto da hora do almoço e todo mundo tem pressa. Eu também tenho. Sinto que ainda sou bom em costurar os veículos. O máximo de incidente é um retrovisor de uma Brasília que pega de leva no barhand esquerdo. Acontece.
O quinto e último semáforo se aproxima. É a fronteira final entre eu e o chão que pretendo beijar selvagemente. Vem nimim, sacana, vem. A luz é verde e já não sinto meu pés. A adrenalina que percorre meu corpo é inacreditável. Ela amortece tudo, inclusive minha consciência. É como ser lançado ao espaço, sem gravidade e prestes a explodir pela pressão. Lá vai.
Toco a base da lombada. Puxo o guidon com toda força para trás, jogando o corpo no mesmo sentido. Uma última pedalada para ganhar o impulso necessário. Uff. Solto do o ar dos pulmões, ranjo os dentes e abro bem os olhos. Quero ver onde vou cair. Não quero perder um instante sequer do estrago.
O pneu da frente é o primeiro a atingir o asfalto. Aciono o freio dianteiro até o manete encostar na manopla. As sapatilhas guincham e travam o aro.
Tudo pára.
Meu corpo é atirado para frente. Lindo. Lindo. Exatamente como planejei. Lá vou eu. Coloco as mãos para trás, não protejo nenhuma parte do corpo. Quero sentir por inteiro. Cada pedaço de pele branca vai agora se confraternizar com o betume negro e vai gostar disso. Eu sei que vai. Eu vou.
Vou de peito no chão, como se pegasse um jacaré numa onda sólida. Prancho que é uma delícia. Sinto a camiseta rasgar e o tecido fundir com o sangue que jorra da epiderme aberta. Os cotovelos aterrisam aos poucos, feito trens de pouso de um Boeing desgovernado, quase em chamas de tanto que ardem. Bato levemente o queixo, mas suficiente para o lábio inferior rasgar um pequeno corte e chorar vermelho. O golpe me faz virar de lado e oferecer a nádega esquerda e a coxa para ser degustada pelo asfalto. A bermuda sobe e carne alva é exposta, lancinada rapidamente. Gula.
Carne queimada. Mal passada, diria. É minha. O cheiro é latente e dói nos ouvidos. Sinto o corpo todo formigar e as parte raladas latejam. Ela gritam por socorro. Sorrio. Vai ficar tudo bem. Eu estou bem.
Me levanto. Ao redor, olhos me fitam num misto de susto, pena e reprovação. Não consigo me conter e gargalho histericamente. Um guarda pergunta se está tudo bem. Levanto o polegar. Nunca estive melhor. O sangue escorre dos cotovelos, da boca e do joelho.
Pego a bicicleta. Sofreu pouco. Apenas a corrente soltou. Recoloco no lugar, mas não vou sobre ela. Empurro até em casa. No caminho, penso que talvez deva chamar mais gente para fazer isso. Depois, quem sabe, preparar bombas de gordura humana e recrutar outros como eu. Não fai ser difícil. Basta ter uma bicicleta.
E aí? Tá afim?
Caralho, não sirvo pra isso.
Mas gosto de pedalar. E posso fazer isso ouvindo música. Melhor. Mando consertar a magrela. Vinte paus para remendar alguns raios soltos e lubrificar corrente e cabos. Lubrificação é tudo nessa vida, diz meu pai. Beleza.
Será que ainda sei me equilibrar? Consigo. E andar sem as mãos? Hum, nada mal. Pareço em forma. "Mamas Boy", da Suzi Quattro estourando na minha orelha. Legal. Posso tentar pular lombadas? Rapaz, ainda sei fazer isso. Fantástico. E subir guia sem encostar nela? Moleza.
Voltei a ter 15 anos. O vento sopra no rosto que é uma beleza. Dá pra sentir os tendões preguiçosos esticando ao máximo a cada curva que a coroa maior faz. Os pulmões voltam a respirar o que devem, fazendo força para absorver cada golfada de ar que agora entra pela boca. Não dá pra acreditar. Solto as mãos e abro os braços feito um idiota que acabou de aprender a andar de bicicleta e quer mostrar para a mãe que ela não precisa se preocupar porque ele já domina totalmente o dispositivo.
Mas falta uma coisa. Não posso passar sem essa. E sei como conseguir um com classe. Preciso de um tombo. Uma bela ralada. Uma prova de que estou de volta, que estou na ativa. Sangre, baby, sangre.
Meu algoz é a lombada em frente ao prédio da prefeitura, na avenida mais movimentada da cidade. Se for para cair, que seja na frente de um monte de gente. Assim ninguém vai poder dizer que não me esforcei.
Quero velocidade máxima. Ajeito as marchas para as catracas mais pesadas. Do começo ao fim do meu propósito, acho que alcanço bons 30 km por hora. E acredito poder levantar um vôo de aproximadamente um metro e meio de altura da camada asfáltica que reveste a avenida. Já fiz isso antes. Vai ser lindo. Meus músculos pressentem minha intenção e se preparam para o pior. E o pior virá. Mas será bom. Como uma primeira vez bem dada.
Lá vamos nós. O boné ficou para trás, levado pelo vento, que mais do que nunca, é o ar em inabalável movimento. Os pedais rangem. Manoplas bem apertadas. Passo o primeiro semáforo. Verde. Beleza. O próximo provavelmente estará vermelho. Mas não posso parar. Seria melhor se fosse um domingo, quando o trânsito da avenida estaria mais calmo. Mas é segunda-feira. E o bicho vai pegar da mesma forma. Não dá pra voltar atrás. Não dá pra parar. Start me up. E I never stop.
Corto quatro carros até o terceiro semáforo. É perto da hora do almoço e todo mundo tem pressa. Eu também tenho. Sinto que ainda sou bom em costurar os veículos. O máximo de incidente é um retrovisor de uma Brasília que pega de leva no barhand esquerdo. Acontece.
O quinto e último semáforo se aproxima. É a fronteira final entre eu e o chão que pretendo beijar selvagemente. Vem nimim, sacana, vem. A luz é verde e já não sinto meu pés. A adrenalina que percorre meu corpo é inacreditável. Ela amortece tudo, inclusive minha consciência. É como ser lançado ao espaço, sem gravidade e prestes a explodir pela pressão. Lá vai.
Toco a base da lombada. Puxo o guidon com toda força para trás, jogando o corpo no mesmo sentido. Uma última pedalada para ganhar o impulso necessário. Uff. Solto do o ar dos pulmões, ranjo os dentes e abro bem os olhos. Quero ver onde vou cair. Não quero perder um instante sequer do estrago.
O pneu da frente é o primeiro a atingir o asfalto. Aciono o freio dianteiro até o manete encostar na manopla. As sapatilhas guincham e travam o aro.
Tudo pára.
Meu corpo é atirado para frente. Lindo. Lindo. Exatamente como planejei. Lá vou eu. Coloco as mãos para trás, não protejo nenhuma parte do corpo. Quero sentir por inteiro. Cada pedaço de pele branca vai agora se confraternizar com o betume negro e vai gostar disso. Eu sei que vai. Eu vou.
Vou de peito no chão, como se pegasse um jacaré numa onda sólida. Prancho que é uma delícia. Sinto a camiseta rasgar e o tecido fundir com o sangue que jorra da epiderme aberta. Os cotovelos aterrisam aos poucos, feito trens de pouso de um Boeing desgovernado, quase em chamas de tanto que ardem. Bato levemente o queixo, mas suficiente para o lábio inferior rasgar um pequeno corte e chorar vermelho. O golpe me faz virar de lado e oferecer a nádega esquerda e a coxa para ser degustada pelo asfalto. A bermuda sobe e carne alva é exposta, lancinada rapidamente. Gula.
Carne queimada. Mal passada, diria. É minha. O cheiro é latente e dói nos ouvidos. Sinto o corpo todo formigar e as parte raladas latejam. Ela gritam por socorro. Sorrio. Vai ficar tudo bem. Eu estou bem.
Me levanto. Ao redor, olhos me fitam num misto de susto, pena e reprovação. Não consigo me conter e gargalho histericamente. Um guarda pergunta se está tudo bem. Levanto o polegar. Nunca estive melhor. O sangue escorre dos cotovelos, da boca e do joelho.
Pego a bicicleta. Sofreu pouco. Apenas a corrente soltou. Recoloco no lugar, mas não vou sobre ela. Empurro até em casa. No caminho, penso que talvez deva chamar mais gente para fazer isso. Depois, quem sabe, preparar bombas de gordura humana e recrutar outros como eu. Não fai ser difícil. Basta ter uma bicicleta.
E aí? Tá afim?
segunda-feira, julho 17, 2006
Be a perfect
Olha, desculpa, mas você não pode mais andar com a gente. É, sabe, a gente decidiu isso ontem a noite, enfiados nessa catacumba aqui. Esse lance todo que rolou criou uma situação, digamos insustentável. Resumindo: tu não tem mais direito de compartilhar da nossa companhia.
É, eu sei, não foi fácil. Mas tu pisou feio na bola. Na boa? Não sei o que tu pode fazer para reverter isso. E nem quero saber, pra falar a verdade, já que jamais me meteria numa roubada desse tamanho. E não foi por falta de aviso, né? Caralho, como você pôde? Sabe, não dá pra entender. E, pra ser sincero, nem esquecer. A gente até desculpa, mas não esquece.
Aí fica difícil de continuar caminhando pelos mesmo trilhos, sabe? O que todo mundo vai dizer? Vão pensar que a gente é igual a você, e aí já viu, né? Sobra pra quem não tem culpa alguma no cartório. E você já estorou em muito a sua cota e sabe disso. Então decidimos dessa forma. Tu num canto, nós em outro.
Não, cara, não dá pra apagar isso. Nem que você peça. Foi grave demais. Não há amizade, pudor ou lágrimas que suporte isso. Tu tá marcado feito gado. Para ser mais bíblico, diria que tu tem um 666 na testa e outro na mão, manja? Uma marca eterna. Teve gente que chegou a passar mal só de ouvir metade da história. Não tem jeito, então.
Acho que tu já esperava isso, né? As coisas tem limite, e você ultrapassou o seu. E a gente não pode mais ficar do teu lado. Não dá mais. Não há estômago que aguente. É, eu sei, não vai ser fácil. Mas tu devia ter pensado nisso antes, né?
Agora não adianta mais. As coisas nunca mais serão as mesmas, e você sabe o quanto a galera preza que as coisas continuem como sempre foram. É duro mexer nessas coisas. É duro. A gente nunca faria uma coisa dessas, você sabe. E se fizéssemos, aposto que você faria a mesma coisa que estamos fazendo agora.
Bom, é isso. A gente não se esbarra por aí.
É, eu sei, não foi fácil. Mas tu pisou feio na bola. Na boa? Não sei o que tu pode fazer para reverter isso. E nem quero saber, pra falar a verdade, já que jamais me meteria numa roubada desse tamanho. E não foi por falta de aviso, né? Caralho, como você pôde? Sabe, não dá pra entender. E, pra ser sincero, nem esquecer. A gente até desculpa, mas não esquece.
Aí fica difícil de continuar caminhando pelos mesmo trilhos, sabe? O que todo mundo vai dizer? Vão pensar que a gente é igual a você, e aí já viu, né? Sobra pra quem não tem culpa alguma no cartório. E você já estorou em muito a sua cota e sabe disso. Então decidimos dessa forma. Tu num canto, nós em outro.
Não, cara, não dá pra apagar isso. Nem que você peça. Foi grave demais. Não há amizade, pudor ou lágrimas que suporte isso. Tu tá marcado feito gado. Para ser mais bíblico, diria que tu tem um 666 na testa e outro na mão, manja? Uma marca eterna. Teve gente que chegou a passar mal só de ouvir metade da história. Não tem jeito, então.
Acho que tu já esperava isso, né? As coisas tem limite, e você ultrapassou o seu. E a gente não pode mais ficar do teu lado. Não dá mais. Não há estômago que aguente. É, eu sei, não vai ser fácil. Mas tu devia ter pensado nisso antes, né?
Agora não adianta mais. As coisas nunca mais serão as mesmas, e você sabe o quanto a galera preza que as coisas continuem como sempre foram. É duro mexer nessas coisas. É duro. A gente nunca faria uma coisa dessas, você sabe. E se fizéssemos, aposto que você faria a mesma coisa que estamos fazendo agora.
Bom, é isso. A gente não se esbarra por aí.
segunda-feira, julho 03, 2006
Ô, sina...
No Oscar torcemos para "O Jardineiro Fiel", filme anglo/americano, só porque tinha um brasileiro na direção.
Agora, na Copa, vamos torcer para a seleção de Portugal só porque ela tem um técnico brasileiro.
Gozar com o pau dos outros duas vezes num mesmo ano é dose, hein?
Agora, na Copa, vamos torcer para a seleção de Portugal só porque ela tem um técnico brasileiro.
Gozar com o pau dos outros duas vezes num mesmo ano é dose, hein?
Nomenclatura
- Uma biscate, isso que ela é.
- Biscate é artesanato. Ela é uma tornozeleira de sisal, por acaso?
- Não. Então é uma puta.
- Putas cobram para dar. Duvído que ela o faça.
- Então é uma cadela.
- Ela não tem uma carreira de tetas, tem?
- Vagabunda.
- Vagabunda são duas nádegas sem a devida profundidade intelecutal. Sem trocadilho.
- Piranha, isso sim.
- Um peixe, meu caro, um animal que respira embaixo d´água. Tô errado?
- Uma ordinária, tá bom?
- O que vem pela ordem, que segue determinada seqüência. Não, não se aplica.
- Vaca?
- Preciso responder?
- Galinha...?
- ...
- Então me diz, caralho, do que eu posso chamar ela?
- Já tentou mãe?
- Tá louco? Eu também tenho uma.
- Pois então desista.
- Biscate é artesanato. Ela é uma tornozeleira de sisal, por acaso?
- Não. Então é uma puta.
- Putas cobram para dar. Duvído que ela o faça.
- Então é uma cadela.
- Ela não tem uma carreira de tetas, tem?
- Vagabunda.
- Vagabunda são duas nádegas sem a devida profundidade intelecutal. Sem trocadilho.
- Piranha, isso sim.
- Um peixe, meu caro, um animal que respira embaixo d´água. Tô errado?
- Uma ordinária, tá bom?
- O que vem pela ordem, que segue determinada seqüência. Não, não se aplica.
- Vaca?
- Preciso responder?
- Galinha...?
- ...
- Então me diz, caralho, do que eu posso chamar ela?
- Já tentou mãe?
- Tá louco? Eu também tenho uma.
- Pois então desista.
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